A seguir segue o nosso plano de projeto. Mudanças a respeito do cronograma do projeto serão informadas no blog. Os resultados parciais de nossos experimentos também serão disponibilizados afim de permitir um acompanhamento do projeto por parte dos leitores do blog.
1. ESCOPO
1.1. Situação Problema
Em um mundo cada vez mais preocupado com a eficiência e a
redução dos impactos ambientais dos automóveis, um produto cujas promessas são
a melhoria dos aspectos citados é algo a se observar. Caso tais benefícios se
manifestem no cotidiano de uma pessoa que usa
o carro como meio de transporte, tal produto se destacará no mercado e
seria altamente recomendável.
1.2. Justificativa do Projeto
Como dito anteriormente, a busca pelo aumento da eficiência e a redução dos impactos ambientais dos automóveis tornou-se uma marca desse século. Logo, um produto como o MILITEC-1, que promete os parâmetros citados serão melhorados com um simples produto, deve ser investigado. Caso seus efeitos sejam realmente expressivos em um cenário do dia a dia de uma pessoa, teremos um grande produto no mercado, que deveria ser utilizado por todos.
1.3. Objetivos Geral e Específicos do projeto
O principal objetivo é verificar se o produto alvo dos
testes produz resultados suficientes para que o seu uso seja justificado em
carros de uso urbano. Para tal serão usados testados três parâmetros: consumo,
emissões e potência. Outro ponto a ser analisado será o seu custo beneficio, ou
seja, se o produto se pagaria com seus resultados.
1.4. Resultados Esperados com a Realização do Projeto
O grupo espera que o MILITEC-1 produza resultados, reduzindo
o consumo, aumentando a potência e reduzindo emissões. Entretanto, não há uma
previsão em quão drásticas serão as melhorias.
1.5. Abrangência do Projeto
Esse projeto abrange três áreas em particular: social, meio
ambiente e engenharia. No aspecto social e ambiental está diretamente
relacionado ao aumento da eficiência dos veículos, uma vez que isso traz um
redução dos impactos causados por tal meio de transporte. No aspecto da
engenharia, o projeto fornecerá um guia para futuras pesquisas realizadas de
forma similar, e também poderá forcer informações sobre os reais efeitos dos
aditivos como o MILITEC-1.
2. PLANO DE AÇÃO
2.1. Cronograma
Para definir o plano
de ação foi utilizado um cronograma, e os aspectos mais específicos serão
tratados nos planos de monitoramento e risco. Para analisar os resultados serão
utilizados três parâmetros: consumo, potência e emissões; cada um desses será
tratado de forma mais profunda no plano de monitoramento
.
3. PLANO DE MONITORAMENTO
3.1. Introdução
As ações do projeto serão acompanhadas e avaliadas semanalmente.
Tendo em vista que o projeto tem um caráter prático e investigativo, uma vez que o produto será testado para que seja analisada sua eficiência, as avaliações serão obtidas com base nos testes.Os testes serão iniciados no dia 26 de Outubro.
Durante 5 dias o carro percorrerá uma rota fixa sem adição do Militec e será avaliado o quanto foi consumido de combustível. A emissão de gases será aferida em um teste controlado, discutido posteriormente. Na semana seguinte, o mesmo será feito, mas com o produto já inserido no motor, e as avaliações serão igualmente realizadas.
Os resultados dos testes e cada quesito avaliado serão posteriormente (na semana seguinte do ínicio do teste) publicados no blog do projeto. Não estão previstas ações corretoras.
3.2. Parâmetros
3.2.1. Consumo
Será o primeiro e principal parâmetro utilizado para medir a
eficiência do produto. Será medido
diariamente ao reabastecer o carro ao fim de um trajeto de distância fixa. As
medições serão realizadas por cinco dias sem o produto e cinco com o produto,
sendo que a duração dos testes poderá ter alterações caso haja tempo hábil para
tal. Ao final será realizada uma média aritmética para conseguir os consumos
médios, e compará-los para quantificar a diferença.
3.2.2. Potência
Será o segundo teste realizado. Esse parâmetro será obtido
através do teste do dinamômetro, sem o produto e depois com o produto. Ao final
os dados serão comparados e a diferença quantificada.
3.2.3. Emissões
Será o terceiro parâmetro, e o menos importante.Caso seja possível, o
grupo tentará medir as emissões com o produto e sem o produto em um teste
controlado com um aparelho especializado para medir o parâmetro.
4.PLANO DE RISCO
4.1. Introdução
Para melhor expor o plano de risco, ele será dividido em
três grupos. Os eventos serão classificados analisando a probabilidade de sua
ocorrência e o impacto no projeto caso elas ocorram. A probabilidade será
analisada e classificada em três grupos alta, para situações prováveis, média,
para situações possíveis no entanto improváveis, e baixa, para eventos que a
possibilidade se aproxima de zero. O impacto será analisado através de três
categorias: grave, para eventos cujo impacto pode impossibilitar a realização
do projeto; média, para eventos que não impediriam a execução do projeto,
contudo a dificultariam; e leve, para eventos cujos impactos não afetarão o
experimento de forma significativa.
4.2. Eventos Relacionados ao Veículo
Como o projeto depende de testes realizados em um veículo automotor
qualquer evento relacionado ao mesmo pode afetar o resultado do experimento. As
situações expostas a seguir.
4.2.1. Não haver um carro disponível
A probabilidade desse
imprevisto acontecer é baixa, uma vez que o grupo possui dois carros nos quais
o experimento poderá ser realizado. No entanto, caso tal evento ocorra seu
impacto será grave, uma vez que impossibilitará a realização dos testes.
4.2.2. Problemas mecânicos no carro escolhido
Atualmente problemas
mecânicos são raros, contudo não podem ser descartados, portanto sua
probabilidade será considerada baixa. O impacto de tal evento dependerá de qual
fase do projeto ele ocorrerá. Caso ocorra na primeira semana de testes, seu
impacto será leve, uma vez que há tempo hábil para reiniciar o experimento. No
entanto, o mesmo pode ocorrer mais tarde no projeto, sendo o período mais
crítico após os testes no dinamômetro, o que poderia acarretar em uma falha
completa no experimento. Logo, nesse caso seu impacto será grave.
4.2.3. Acidentes com o veículo
Como o transito é
imprevisível, não é possível estabelecer uma probabilidade para o evento. Por
causa disso, o grupo ira considerar como um imprevisto de possibilidade média.
Novamente, o impacto é variável, uma vez que o concerto pode tirar o carro de circulação
por um dia ou permanentemente. A mesma analise pode ser feita para lesões no
motorista.
4.3. Eventos relacionados aos integrantes do grupo
Outra parte integral do projeto serão seus integrantes, e os
riscos que cada um pode trazer para a execução do projeto. A seguir
discutiremos esses riscos.
4.3.1. Indisponibilidade do motorista
Como o experimento
depende de um trajeto regular, somente motoristas que realizam esse tipo de
trajeto devem ser contados como necessários para a execução do projeto. O grupo
dispõe de um motorista que enquadra nesses parâmetros, logo o impacto de sua
saída seria grave, e provavelmente acabaria com o experimento. No entanto, como
tal motorista também é o líder, a possibilidade de sua saída é baixa.
4.3.2. Problemas de saúde do motorista
Esse é outro evento
impossível de se estabelecer uma chance de sua ocorrência, uma vez que doenças
são ocorrem de forma aleatória. Logo, por medida de segurança, será considerado
um evento de possibilidade média. O impacto será variável, uma vez que doenças
causam efeitos diversos em uma pessoa, no entanto enfermidades graves são
raras, logo é algo plausível estabelecer o impacto como leve.
4.4 Eventos relacionados a aferição dos dados
Como o projeto depende dos dados adquiridos durante os
experimentos, essa parte traz consigo vários riscos. Tais conseqüências serão
discutidas abaixo.
4.4.1. Medida do consumo
O nosso método de
aferição de consumo terá como principal risco o erro humano do operador da
bomba de combustível. Como serão dadas instruções para realização do
reabastecimento, a probabilidade disso se tornar um problema é baixa. Contudo,
caso ocorra poderá alterar o resultado de forma expressiva, logo seu impacto é
grave.
4.4.2. Problemas no dinamômetro
Como o aparelho é
confiável, a possibilidade de uma aferição errada é quase nula, logo sua
probabilidade será considerada baixa. No entanto, há um outro evento que poderá
ocorrer: a indisponibilidade do aparelho. Devido ao contato de membros do grupo
com oficinas que realizam tais aferições, a probabilidade será considerada baixa
nesse caso. Apesar do que foi dito o impacto de um erro no dinamômetro seria de
grave.
4.4.3. Aferição das emissões de gases
A probabilidade desse
evento acontecer é alta, uma vez que não há respostas definitivas sobre o
assunto. No entanto, como o parâmetro emissão é relacionado ao consumo de forma
direta, o impacto de uma indisponibilidade do aparelho seria leve.
4.5. Conclusão
Após analisar esses riscos acredita-se que o projeto é
viável, contudo fatores externos podem provocar efeitos adversos no
experimento. As situações mais perigosas
para esse projeto serão as relacionadas com o veículo realizado para os testes,
uma vez que não há tempo hábil para recomeçar os experimentos. Logo essa será a
área mais vistoriada pelo grupo, afim de diminuir ao máximo que tais eventos
ocorram.